segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Ahhh!!! A ra...A rata era do tamanho do meu braço!!!

Dizem que nós mulheres fazemos uma tempestade em copo d'agua por qualquer coisa.Pode até ser, mas hoje as mulheres a beira de um ataque de nervos tiveram seus motivos!
Morar no CRUSP não é o tipo de conselho que uma mãe dê para um filho seu. Já não basta o histórico que envolve o lugar, o presente não é muito mais alentador. Primeiro o inconveniente de morar no primeiro apartamento do primeiro andar de um prédio sem escada e sem síndico. Segundo por estar do lado do restaurante central onde TODOS os estudantes almoçam e jantam. Terceiro porque o DCE é do lado. Quarto porque a reitoria é na frente e quinto porque moramos no apartamento mais controlado pela port(c)aria.

Junte a isso o fato se estarmos na “Casa das 7 mulheres” com um banheiro e um varal (quebrado).
Feito o cenário, contextualizemos: uma semana em crise de sinusite; uma semana sem ter cabeça pra estudar (agravado pelo vício da dança exposto anteriormente); fugir olimpicamente (quando a fuga é interessante) das carências dos representantes do sexo oposto; a remuneração deficiente; meu orientador do outro lado do oceano e a ausência plena de absurdo.
Aquele solão das 10h da manhã em pleno feriado. Eu sozinha com minha bagunça no quarto (que eu faço questão de aumentar e contemplar quando não tem ninguém que me cobre organização). O silêncio. Os amigos convidando pra almoçar e jantar. Que beleza! Bom, vou lavar minha pilha de roupa suje espalhada pelo quarto, lavar o tênis, fazer faxina. Lavei o quarto inteiro e entrei no banho pra lavar o cabelo e aproveitar o tempo bom pra secar bem esse tapete que tenho em cima da cabeça e não piorar inda mais a sinusite.
Mas como alegria de pobre dura pouco e São Pedro detesta as donas de casa, aconteceu: Choveu! Choveu torrencialmente aquela chuva de vento pelos exatos 7 minutos que fiquei no chuveiro!!!
E daí: eu no banho quente, a cabeça molhada, com sinusite, botando os pulmões pra fora e minha roupa limpinha no varal tomando aquela água. É ou não é a lei de Murphy? E pra sair naquele vento? Ainda bem que Deus é grande e meus amigos são foda! Solidariedade estudantil.
Antes que eu derrubasse o prédio de raiva, Super Sandrinha achou um amigo e uma centrífuga e a Fabi (que horas depois quase teve um treco pela ratazana que viu na frente do apartamento, sendo prontamente acudida por dois peruanos que ali passavam desinteressadamente e deram cabo da capivara, hã, da ratazana) me achou um secador de cabelo...Aqui é assim: uns dias às vezes tão melhores pra uns que pra outros, mas compartilha-se e se vive em harmonia...entre os cruspianos, a roupa no varal e as ratazanas tão gordinhas que vivem no submundo da USP junto com outros subversivos...

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