sábado, 10 de outubro de 2009

Aspectos sociais e psicológicos da prostituição

Muitos países do mundo discutem como lidar com o tema da prostituição. Apesar de em muitos países considerarem o tema como crime, há alguns onde há formas de legalização ou pelo menos abstinência de penalidades. Discutido em associações de profissionais do sexo, universidades, legislações e afins, o tema tem posicionamentos prós e contras, como os que segue:


Os propositores da legalização acreditam que o fato reduziria crimes, ajudaria no controle sanitário, aumentaria a renda pública (observação minha: o governo sempre pensa no seu filão, né?) promoveria a autonomia de escolha. Argumentam que a legalização da postituição é necessária como passo para a liberação sexual, ajudaria no controle da pobreza e tiraria as prostitutas das ruas.


Os opositores à medida alegam que a criminalidade e a prostituição ilegal  aumentariam, em vez de reduzir, além de aumentar a incidência de DSTs e tráfico humano. A alegação é que a prostituição é inerentemente imoral e empodera o submundo criminoso, além de eumentar a repressão da mulher pelo homem.


(tradução livre da página http://prostitution.procon.org/viewresource.asp?resourceID=000114. Há de ressaltar que para a pesquisa de material para este texto foram encontradas dificuldades em acessar páginas encontradas por pesquisa boleana com a palavra chave "prostituição no Brasil". Apareciam mensagens de segurança às páginas acessadas, de acordo com seu conteúdo. Considero positivo este controle)


Pessoalmente sou favorável a um controle da prostituição no Brasil. É impossível que o tema permaneça na obscuridade tal como está. A falta de abordagem e a situação instável de não haver uma lei que reprima ou permita a prostituição transforma o problema da prostituição em zonas turísticas em algo, visto, conhecido, repudiado mas largado às traças porque não há o que fazer.


Existem associações de profissionais do sexo, o que considero um avanço positivo. Há de haver uma orientação àquelas pessoas que vivem disso! Há pessoas que se prostituem ou se prostituirão por anos para sobreviver. Essa profissão existe desde que o mundo é mundo. Independente dos julgamentos de moralidade ela está aí e vai continuar.


Acho que existem duas coisas completamente diferentes: aquilo que achamos que o mundo deveria ser e o que ele realmente é. Eu também gostaria que não fosse preciso as pessoas venderem seus corpos pra viver, assim como eu gostaria que todas as pessoas fossem boas ou se esforçassem para sê-lo. Se não boas, pelo menos respeituosas.

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